Antony's Triviality: Carry you Home - Chpt 1 [Portuguese - BR]

Antony's Triviality Carry you Home [Portuguese - BR]


Descrição:

Antony's Triviality, ou simplesmente A Trivialidade de Antony, é uma série fanfic de romance em primeira pessoa escrito por Antony Bindilatti. Baseado em sua vida desventurosa e cheia de aventura, Antony enfrenta vários desafios e inimigos poderosos que ousaram a abandonar o caminho da ordem e da verdade.

O primeiro romance da série é Carry you Home ou Levo te para Casa. No novo romance de Antony “A Trivialidade de Antony” fala da estória de Antony, que teve um período doloroso conhecido Uma Série de Eventos Desafortunados. Inspirado na história de verdade da vida do autor, o romance baseia-se na aventura de Antony, o Paladino Templário, após a perda de sua colega, e na jornada heroica para proteger o mundo que veio de um feiticeiro sombrio conhecido como Shang Tsung.


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Capítulo 1: Somos o que podemos ser e sentir

Era um dia como qualquer outro para algumas pessoas mas para aqueles que consideram que é sombrio e triste então, vocês sabem como me sinto em dias desse tipo. Meu período que marcou minha vida com dor, tristeza e luto ficou conhecido como uma série de eventos desafortunados. Começou no dia 2 de Setembro do ano de 2010, era uma quinta-feira, era um estudante e tinha 15 anos, na aula de geografia, aplicada pelo professor Paulo Roberto, recebi uma notícia dada pelo próprio professor.

“Hoje a sala de informática está fechada porque a Ana foi a um enterro.” disse ele na minha reminiscência. Como não tinha ideia de quem veio a falecer, perguntei a ele quem foi, mas minha resposta veio como se fosse um golpe duro que acertou essa fortaleza impenetrável. Minha melhor amiga que conheci quando estava na 5ª série veio a falecer, duas únicas palavras que ouvi foram, Suélen Santana. E foi aí que começou minhas desventuras em série.

Estava eu ao lado do túmulo dela, era uma segunda-feira, fui dispensado porque não tive aula de química. Trazia junto a minha mochila para aquele lugar, além de meu uniforme.

“A necessidade de muitos pesa mais do que a de poucos. Ou de um só. Foi difícil suportar aquele dia. Eu sou e sempre serei seu amigo. Vida longa e próspera, Suh.” 

Estas foram as minhas palavras que eu disse a ela, apesar de que uni mentalmente com o que sobrou da essência dela. Depois fui embora.

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Quando voltei pra casa, só tinha eu de morador. Um jovem rapaz de 15 anos, pele branca e com uma barba grande para alguém da minha idade. Contudo, tinha um forte interesse por barbas, apesar da minha mãe não gostar desta aparência, alegando que sou um filho abandonado aos olhos dela.

Entretanto pra minha infelicidade um dia, meus pais e meu irmão foram viajar para Ilha Comprida e algo estranho aconteceu, eles foram sem mim porque de alguma forma acharam que fiquei desaparecido por causa daquele estranho momento. E fiquei sozinho, invisível.

No quarto, só tinha a minha cama com travesseiros e lençóis, enquanto a cama do meu irmão não tinha nada a não ser o colchão. Por não ter mais nada para fazer, resolvi deitar um pouco e descansar.

Fechando meus olhos, diversas imagens vieram na minha mente. A primeira foi quando tinha 10 anos de idade, quando vi pela primeira vez, duas meninas bonitas e idênticas. Eram as duas irmãs, Suélen e Sabrina. No começo, não tinha ideias sobre o que era amor ou amar alguém por ser jovem. Mas lembro das vezes que minha mãe me pedia pra evitar de gostar demais delas.

Só depois dos 14 anos, é que conheci alguém que um dia viria ser o meu protetor e conselheiro: Furir-Sho. Um ulzikrarun nativo de Greirarius, na qual situa-se além deste sistema solar. Furir-Sho por ser de um mundo diferente, me vê e trata como se fosse um da própria espécie. Foram épocas bonitas e felizes, na qual eu podia sorrir e ser feliz. Mas quando surgiu de novo aquela recordação na escola, onde o professor Paulo veio, trazendo a triste notícia de falecimento da Suélen, comecei a ter uma imagem de uma pessoa dentro de um carro, esperando por alguma coisa ou alguém. E de repente, surge outro carro de trás, desenfreado e o motorista desorientado por causa da embriaguez, acerta em cheio o carro da frente, arremessando aquela pessoa para fora da janela. Infelizmente, foi o que aconteceu com a Suh pelo que me foi contado.

Quando acordei na minha cama, minha vida se transformou num pesadelo terrível e inimaginável, para alguns, eu era visto como um morto, para outros, eu ainda existia.

Numa hora recebi a visita de uma pessoa menos desejável que eu conheci há muito tempo, Henri Ducard.

“Olá Antony, é bom te ver de novo.” disse ele com um ar passivo.

“O que você quer aqui? Saia de minha casa! Agora!”

“Eu receio que não Antony, e esta casa pertence aos seus pais.”

“Pouco antes de terem ido viajar. O que foi o que você fez? Foi você o responsável por isto?”

“Eu não vim aqui para te desafiar. Muito pelo contrário, eu vim pra te avisar que isto que você está passando é obra do feiticeiro sombrio Shang Tsung.”

“E o que ele fez para eu merecer, hein?”

“É um feitiço que o tornou invisível para seus parentes, mas outras pessoas não foram afetadas, ele fez isso para tornar sua vida num desastre.”

“Por quê?”

“Você e seu irmão são aliados do Raiden e de Liu Kang, Sonya e Johnny Cage. Shang Tsung fez este feitiço para dificultar sua próxima batalha. Por isso, ele tirou essa vantagem, tornando ti invisível.”

“E o que faço para deter o feitiço?”

“Primeiro você precisa deter Shang Tsung, e para isso tem que reunir um grupo forte de heróis que você tem mais lealdade.”

“Certo, reunirei Sub-Zero e Tirion Fordring para essa missão.”

“Mas vai precisar mais uma pessoa para essa missão, uma que será a essência desta missão para superar seus temores e suas dificuldades.” então Ducard abre a portilha do meu guarda-roupa e pega a única foto que tenho da Suélen.

“Ela vai te ajudar na sua missão.”

“Suélen está morta. Não poderá me ajudar.”

“Mas a irmã dela ainda está viva para poder te ajudar.”

“Mesmo que a Sabrina pudesse me ajudar, eu precisaria ir para onde ela está e convencê-la a se juntar a mim nesta jornada. Lamento Ducard, não posso fazer essa missão.”

“É isso o que vai fazer? Vai largar a missão enquanto Shang Tsung elabora um plano para dominar e destruir o mundo que você conhece e ama! Você verá que ele será capaz de fazer isso e você aí sentado vendo tudo o que era belo sendo arruinado!”

“É nisso que sei fazer. Eu lamento.”

Como você quiser, Antony. Espero que esta sua escolha não se torne a sua ruína assim que Shang Tsung conseguir o que ele quer.

Ducard devolveu a foto e foi embora e eu fiquei na dúvida de poder ajudar a salvar o mundo sem o apoio de meu irmão. Cai na minha cama para descansar. Lembrei daquele momento antes de tudo aquilo que aconteceu para mim. Uma estranha nuvem cobriu a casa e fui o único a resistir o efeito dela. Quando olhei para meus pais, percebi que agiam estranho por não me notarem, nem meu irmão. Ao abrir a porta, fui imediatamente ler suas mentes e descobri que para eles eu não existia mais, em outras palavras: morto; e a porta se fechou com eles viajando sem mim.

Quando acordei, vi que ainda estava no quarto. Resolvi aparar a minha barba com uma lâmina de barbear. Olhando pro espelho do banheiro, nenhum corte na minha pele, coisa que às vezes me acontecia quando utilizava uma pra me barbear. Até hoje eu evito de usar uma gilete pra fazer um corte acidental. Novamente, retornei ao meu quarto e sentar na minha cama. Foi aí que um guerreiro de um mundo diferente do meu veio me visitar. Era Furir-Sho, Edatt de Greirarius e Haul Gulatt do Império Ulzikrarun.

“Shil'Vukk Antony, saudações.”, cumprimenta o Haul.

“Furir-Sho. O que traz você aqui na Terra?”

“Soube que você precisava de ajuda. O que houve com você?”

“Meus pais e meu irmão partiram de viagem e eu fui deixado para trás.”

“O que aconteceu para eles terem deixado você aqui?”

“Eles… Creem que eu morri.”

Furir-Sho ficou assustado. “Morto? Como?”

Contei a ele da visita de Ducard e dos planos de Shang Tsung sobre este, e como ele usou sua magia para manipular as mentes da minha família a fim de fazê-los acreditar que eu estava morto.

“Isto é tudo o que ele me disse.

“Entendo. Então disseste que isto foi uma obra desse feiticeiro sombrio.” disse ele ao olhar para a janela. “Sabes que uma ameaça desta não deve continuar a solta para lançar mais destruição em teu mundo. Devemos nos preparar para esta batalha enquanto ainda temos tempo, Shil'Vukk.

Pouco antes de dar um passo para frente, eu emiti uma resposta. Uma na qual ele se espantou.

Não.

“Shil'Vukk?

“Eu desisti da minha vida heroica. Não quero me envolver ou a ela nesse tipo de jornada perigosa. Prefiro que fique assim.”

“Por que quer desistir de ser herói? Shil'Vukk, somos o que podemos ser. Não podemos abandonar nossos caminhos.” Furir-Sho é um dos únicos ulzikrarun passar mais tempo aqui na Terra. Compartilho meus segredos para ele e até minhas tragédias. “Eu sei o quanto você vive preso nesse ciclo de dor e dificuldades, ainda mais com isto. Não é fácil superar a morte de alguém tão próximo, ainda mais tão prematuramente. Vocês tau'ri são movidos pelos sentimentos ainda profundos de si. Nós, ulzikrarun somos pelo orgulho e com ele somos o que nos tornamos nos dias de hoje.”

Ele vê em meus olhos uma profunda tristeza inacabada por uma data tão marcante de eras sombrias e tristes. “Furir-Sho, por favor… Me leva até lá. Me leva para vê-la mais uma vez.”, disse eu para ele, pedindo para me acompanhar até o cemitério onde reside Suh.

“Sim Shil'Vukk, eu o acompanharei em mais uma ida de Korei.”

Os ulzikrarun muitas vezes preferem comemorar suas Orda Obitie com ida de Korei, uma comemoração de despedida aos caídos em batalha. Os so'ours e os yreks são presenteados com ouro, música, bebida, histórias de batalha e até armas deixadas pelos antepassados.

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Chegamos e era apenas eu e Furir-Sho, embora que ele não podia ser visto por outros humanos. A razão foi pela aura de invisibilidade que acionava, por isso Furir-Sho não era visto. E não, não é um ser imaginário, ele é Haul Gulatt do Império Ulzikrarun de Greirarius. Ao chegarmos no túmulo dela, contemplamos o rosto em seu retrato deixado. Ela era linda quando viva, ao lado de sua irmã.

“Ela é linda, não acha?”, perguntei para ele.

“Sim Antony, ela é sim.”, responde ele. “Por quê me pergunta isso?”

“Eu fico imaginando em um dia ter herdeiros, caso eu…”

Obitie?”

No idioma Ulzikrarun, “obitie” é o mesmo que dizer morto.

“Sim. Você e eu crescemos com uma profunda dor oculta, você era de princípio, o meu era seguido. Essas eras de trevas eram para terem sido minhas. Os jovens perecem, os velhos permanecem. Isso não é coisa para qualquer um passar por algo tão parecido. Perder alguém, um parente, um amigo ou algo de tão valoroso. Assim também para o orgulho.”

“Sim. O orgulho, a última coisa que permanece em vez da esperança. Aprendemos que a esperança é algo tão vago, sem sentido e fraca. Seu povo é muito esperançoso e acabam por sofrer demais.”

Furir-Sho vi em meus olhos lágrimas caindo para o chão.

“Por quê? Por quê sempre eu sinto sozinho? Por quê só eu sofro?”

“Meu jovem, você não está sozinho. Tem a mim, seu legado e seu orgulho. Você disse que sua família não o importava querer você ver ou passar um tempo com sua amiga, não precisa deles. Viva livre com aquilo que de fato é importante, ou passe seu tempo preso e fadado a cair com eles.”

Furir-Sho me abraçou e nós dois passamos um tempo silencioso no cemitério, sozinhos. Dificilmente podia se ver um ulzikrarun chorar ou ficar com remorso. Mas Furir-Sho foi o único que chorou após a morte do pai na Terra quando o reino dos dinossauros acabou, mas Stu era o único entre os ulzikrarun a chorar lágrimas negras após matar seu amado irmão.

“Shil'Vukk, não há necessidade de sofrer. Porque para nós, não existe sofrimento após a ascensão. Só há um novo período e até nós nem estamos preparados para essa etapa da vida.”

Enxuguei minhas lágrimas e olhei nos olhos dele.

“Você cresceu muito dependente de seus pais, deve parar de sofrer por pedir demais a eles. Esqueceu de seu dever como um dos nossos? Esqueceu suas ordens sobre seus fiéis?”

“Eu nunca esqueço disso mestre, mas esqueceu que sou parte tau'ri e ulzikrarun? Aqui na Terra é muito diferente de Greirarius. Não me deixariam ser livre, nem tentando. Colocar o orgulho acima de tudo se tornará solitário.”

“Stu foi um kel'shu, assim como eu, Zuom e Zuruc. Seus pais vivem discutindo por motivos pessoais e você quer sofrer por isso?! Esqueça-os e vive livre de uma vez ao meu lado.”

Furir-Sho sabia da minha triste história antes do 2 de Setembro de 2010. Quando meus pais começaram a apresentar desentendimentos, isso impactou na minha vida e na do meu irmão William. E ainda lembro disso. Felizmente, não foi do tipo que envolvesse agressão física, como em algumas ocasiões em outras famílias já havia acontecido.

“Eu sei Furir-Sho. Tudo bem eu aceitar esse destino, mas deixá-los desse jeito só piora as coisas. Sempre achei que nunca existiu amor de um filho em retribuição pelo pai ou mãe. Pais educam seus filhos a serem o que sempre queriam. Em vez disso só escolheram ensiná-los o ódio e a arrogância e acabaram sendo deixados por eles próprios. Por isso os ulzikrarun sofreram bastante por causa do regimento kel'shu. Seguimos um código austero e absoluto. Uma coisa na qual eu dificilmente eu teria de aceitar.”

“Ousa me desonrar pelo sistema kel'shu?! Ousa a desonrar nossas tradições?! Não será melhor quanto eu se continuar a duvidá-la dessa forma!”

Furir-Sho ficou descontente por dizer aquilo e deu um passo ao lado.

“Espere.”, disse eu e ele parou ali em diante.

“Sim Shil'Vukk.”

“Olha, eu não… não queria dizer aquilo, mas… eu… é tão confuso. Nem sei por onde mais ir.”

“Antony. Está tudo bem. Fico feliz por você estar amadurecendo seguindo nossos passos. Podemos ser de mundos diferentes mas somos iguais por natureza. Estou orgulhoso de você. Devemos retornar para sua casa e preparar sua jornada à Azeroth.” Disse Furir-Sho a respeito da missão.

“Tem razão. Se eu esperar por tempo demais será o suficiente para Shang Tsung dominar este mundo. Precisamos ir para casa e preparar o portal pra Azeroth.”

Acto, Shil'Vukk.”

Deixando o cemitério, Furir-Sho e eu fomos para casa a fim de nos prepararmos pra ir à Azeroth a fim de conseguir ajuda do Grão-mestre da Cruzada Argenta: Tirion Fordring.

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